Existem muitas ferramentas e tecnologias para um Espaço Maker, mas o que seria dos projetos sem uma ferramenta de gestão? Conheça o Design Thinking!
Ter um estoque de boas ideias para utilizar no Espaço Maker não é difícil, basta alguns minutos de Brainstorming sobre um tema dentro de sala que surgirão novas e incríveis ideias. Para tirar tudo isso do papel é essencial ter as ferramentas tecnológicas necessárias, mas vamos apresentar para você outro tipo de ferramenta, o Design Thinking.
Não dá para comprá-lo em uma loja ou nem mesmo instalá-lo no seu Espaço Maker, porque ele é uma ferramenta para abordar problemas e ajudar no andamento de um projeto. Ou você nunca teve a sensação de não saber nem por onde começar? (Confira a dica de como ajudar seus alunos a se organizar)
Ideias mirabolantes demais podem ser comuns dentro de um Espaço Maker e o desafio é trazer vida a alguns desses “Franksteins”. Vamos conhecer as etapas do Design Thinking e entender como ele pode ajudar nessas situações:
- Empatia:
Conhecer seu problema é o início da jornada, cada novo tema ou projeto deve ser acompanhado de um bom Background de conhecimento sobre o assunto antes mesmo de procurar as soluções. Dessa forma será mais fácil compreender as limitações, potenciais e dificuldades sobre determinado tema.
A falta de empatia pelo assunto faz com que os membros do projeto utilizem apenas seu histórico de vivências como referencial. Portanto, deixam passar o real alcance e proporção do problema a ser investigado. Os temas sempre vão mais além do que já conhecemos ou experimentamos.
Dicas práticas:
– Disponibilize laptops com acesso à internet ou uma boa biblioteca para consulta e leitura sobre os temas que surgiram no Espaço Maker.
– O uso de um bloco de anotações pode ser o segredo na hora de reunir todas as informações coletadas pelo grupo.
– Procure imersões que tragam vivências sobre o tema. Entrevistas, conversas e visitas a diferentes locais são métodos simples de conhecer e experimentar na pele sobre o que está sendo estudado.
- Ideação:
Depois de compreender a fundo seu tema e inclusive vivenciar o objeto de estudo, a equipe pode buscar por possíveis soluções, até porque só depois da primeira etapa que as reais dificuldades e problemas serão identificados.
Dicas práticas:
– Comece essa etapa fazendo um Brainstorming.
– Não abra espaço para os julgamentos acerca das ideias que surgirem.
– Anote o maior número de possibilidades, isso é essencial para chegar na melhor solução.
– Faça uma seleção das possíveis soluções classificando-as entre passíveis ou não de serem realizadas.
- Prototipação:
Com uma lista de possíveis soluções em mão fica muito mais fácil começar a testar e avaliar qual tem mais potenciais para ser escolhida. Nessa etapa o grupo se dedica a construir e dar vida a essas possibilidades, testando, avaliando e reconstruindo e assim repetidamente. Essa etapa talvez seja a mais desafiadora, mas também é onde os resultados surgem e incendeiam os corações dos inventores.
Dicas práticas:
– Teste seus protótipos com aqueles que realmente os utilizarão.
– Anote todos os feedbacks em um quadro ou papel, separando-os de acordo com cada versão do protótipo.
– A evolução dos protótipos só ocorrerão com a persistência e análise dos feedbacks daqueles que experimentaram sua ideia. Tenha calma e continue trabalhando nas ideias.
- Implementação
Todos os passos até agora só existem para que a última etapa aconteça, a implementação. Fazer sua solução sair de um protótipo e ser realmente algo utilizável e aplicável é o trabalho para essa fase do Design thinking. Nessa fase o foco é buscar simplificar o processo de criação do seu produto, deixando-o replicável e adaptável. Gaste o tempo aprimorando os estágios de produção, o design e a experiência da pessoa que utilizará.
Dicas práticas:
– Seja detalhista no processo buscando a otimização máxima de cada etapa.
– Converse com pessoas que já possuem algo parecido com o seu, conheça suas ideias e troque experiências.
– Seja certeiro na escolha das opções na etapa anterior para evitar que todo esforço e gastos da implementação sejam em vão.